Eudvanio Dias Soares*
A morte do outro causa estranheza. O sofrimento e a dor são inevitáveis quando este outro é alguém com o qual se relacionava. Todas as nossas energias e pensamentos são direcionados ao ente falecido, mas não encontram retorno, não existe reciprocidade. Isso causa a dor daqueles que ficam sem resposta, nas palavras de Derrida.[1]
Pessoalmente nunca soube lidar muito bem com a morte. Até hoje não encontrei teoria filosófica que me trouxesse conforto ou me convencesse de que a morte é algo simples. Detesto o otimismo de Montaigne que fala da morte como algo corriqueiro e sem relevância em seu ensaio De como filosofar é aprender a morrer.[2] Falar da própria morte é fácil, difícil é quando uma pessoa amada se vai. Entre a própria morte e a morte do outro existe um abismo. Esse meu receio da morte talvez venha do fato de, na minha família, não ter casos de pessoas próximas que faleceram. Costumo brincar que temos o “péssimo” defeito de não querer morrer.
Cito os dois fatos que me motivaram e justificam este ensaio. O primeiro é a leitura do livro de Viktor Frankl, Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração. A leitura desta obra me chamou muito atenção. É um texto de alguém que lidou com a morte dos outros o tempo todo, enquanto estava nos campos de concentração. A forma poética com que Frankl escreve parece querer mostrar que no fundo a linguagem convencional não consegue abarcar tudo aquilo que ele viveu, por isso ele se vale de uma metalinguagem. A morte, para ele, não é algo tão simples e vulgar como para muitos filósofos. A sua abordagem psicológica leva em consideração o ser que sente, que é o homem.
O segundo fato me pegou de surpresa. A mãe de um amigo, muito querida e estimada por mim, veio a falecer abruptamente, vítima de um câncer no fígado, que pegou de surpresa a todos nós. O choque da situação me causou uma gama de sentimentos que não explico. Vi meu melhor amigo desesperado e quis prestar alguma ajuda. Mas como? Eu, que nunca soube lidar com a morte dos outros, me vi então no epicentro de um drama, sem palavras.
Refugiei-me muito na teoria de Frankl para poder dizer o que costuma ser indizível, e para encontrar uma forma de confortar os meus amigos diante daquela situação. Confesso que, assim como Montaigne[3], o que eu disse era mais para me convencer do que para convencê-los.
1 A morte do outro
A doutrina cristã nos ensina que a morte não cessa a vida. Que o corpo perece, mas a alma não. Nas palavras de São Francisco de Assis, é morrendo que se vive para a vida eterna. Talvez seja por isso que o próprio Cristo disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida.[4]” Aquele que crê no Cristo e em sua ressurreição, que andou retamente pelo caminho dos seus ensinamentos e que confia na misericórdia de Deus não tem porquê temer a morte. E ainda pode se refugiar nestes ensinamentos para não temer a morte do outro.
Mas é inegável que a dor da partida é sentida, mesmo que se saiba que a salvação é reservada para os justos[5]. E talvez por isso, algumas interpretações do menor versículo da Bíblia estão cheias de manifestações daquele sentimento que se apoderou de Jesus ao saber da morte de Lázaro: “E Jesus chorou.[6]” O sentimento é de pertencimento, e o que mais aflige é pensar: como fica a minha vida sem essa pessoa?
Frankl fala da morte e da progressiva apatia com que lidavam com ela nos campos de concentração. No início a morte dos outros era espantosa! Com o tempo foi se tornando algo corriqueiro, não por um simples costume, mas por um mecanismo de defesa. “Esta ausência de sensibilidade constitui uma couraça sumamente necessária da qual se reveste em tempo a alma dos prisioneiros.” (FRANKL, 1991, p. 31) Este acostumar-se forçoso com a morte do outro não é o que acontece quando a morte arrebata um dos nossos, quando ela atinge um ente querido de forma esporádica, sem mesmo o tempo necessário para as palavras de um adeus.
A dor da morte é assim relativa. Relativa a quem morre, em que condições morre e em que ambiente morre. É preciso ressaltar, Frankl viveu em um ambiente em que se respirava morte. Morriam muitos ao seu redor, e ele estava consciente de que poderia ser o próximo. O mecanismo de defesa que encontra faz parte das fases de despersonalização que os campos proporcionaram. Creio que não se pode comparar nenhuma outra situação humana a essa que viveram os prisioneiros dos campos.
Se não é pelo acostumar-se, pela apatia, como então lidar com a morte do outro? O refúgio cristão da salvação e da vida eterna conforta, mas não mina o sentimento de impotência diante da dor e do sofrimento de quem ficou na vida terrena. A dor continua latente, e a pessoa ainda quer entender o porquê dela.
2 A busca de sentido
Existe um erro nas indagações que fazemos quando estamos sofrendo. Queremos um porquê para a dor. Queremos saber o porquê de ser um dos nossos que morreu. Os porquês são muitos. E creio ser justamente em tentar responder os porquês que muitos filósofos não me satisfizeram. As justificativas são insuficientes para tamanho sofrimento, e talvez elas nem existam, permanecendo o mistério.
A vida não é feita só de alegrias e o sofrimento também faz parte dela. É preciso, pois ressignificá-lo. O sofrimento, a dor e a morte precisam ter um sentido. Não um porquê, mas um para quê.
[…] Não é só a vida criativa e o gozo de seus dons que têm sentido. Se é que a vida tem sentido, também o sofrimento necessariamente o terá. Afinal de contas o sofrimento faz parte da vida, de alguma forma, do mesmo modo que o destino e a morte. Aflição e morte fazem parte da existência como um todo. (FRANKL, 1991, p. 67)
Para Frankl toda pessoa precisa encontrar um sentido para a vida. E não apenas para a alegria, mas também para o sofrimento e a dor. “Não deixa de ser uma peculiaridade do ser humano que ele somente pode existir propriamente com uma perspectiva futura, de certa forma sub specie aeternitatis – na perspectiva da eternidade.” (FRANKL, 1991, p. 73) Só encontra a realização para a vida aquele que encontra o sentido da própria vida. E só a partir deste sentido, da concretização destes sentidos que se pode dizer o quão grandiosa foi uma vida. Não pelos dias contados, mas pela realização através do sentido encontrado. “Em última análise, a pessoa não deveria perguntar qual o sentido da sua vida, mas antes deve reconhecer que é ela que está sendo indagada.” (FRANKL, 1991, p. 98)
Para Frankl o ser humano é impulsionado naturalmente para a busca do sentido da vida. Este movimento gera tensão interior, mas é na busca do sentido que o ser humano se movimenta também rumo à sua realização. Se não encontra o sentido, muito facilmente se deparará com patologias, as neuroses noogênicas, e se frustrará na realização de sua vida. Uma vida sem sentido é uma vida sem realização. O sentido pode ser encontrado também na dor e no sofrimento, e é de responsabilidade única de quem sofre.
A vida é sofrimento, e sobreviver é encontrar significado na dor, se há, de algum modo, um propósito na vida, deve haver também um significado na dor e na morte. Mas pessoa alguma é capaz de dizer o que é este propósito. Cada um deve descobri-lo por si mesmo, e aceitar a responsabilidade que sua resposta implica. Se tiver êxito, continuará a crescer apesar de todas as indignidades. (FRANKL, 1991, p. 8)
Ter este sentido em mente faz com que a pessoa, mesmo no sofrimento, se refugie em sua missão única, na qual ele e somente ele é o protagonista. Um truque, como assinala Frankl, para se escapar da dor da morte. Essa fração de tempo futuro que faz com que a dor presente seja suportável.
A tristeza maior do meu amigo frente à perda da mãe é pensar no quão jovem ela era. A vida poderia ter sido mais longa, tantas coisas poderiam ter sido realizadas. Mas começamos a pensar no sentido da vida dela, de suas conquistas, de suas lutas e de como partiu serenamente, sem pendências e com a vida feliz. Ela viveu e preparou a família para a partida. Em cada detalhe relembrado havia traços do amor de Deus, e havia também a grata satisfação de perceber que ela viveu o sentido de sua vida: amou os filhos, se doou pela família e conquistou tudo o que ela sonhou nas dificuldades.
A dor? Ela continuava lá. Não havia um porquê para ela. Mas ela foi ressignificada. Refugiaram-se no sentido da vida da pessoa perdida. E compreenderam que se a vida dela foi fazê-los feliz, esse era o momento de continuar a missão. Era preciso ser feliz, mesmo com a dor. A vida dela poderia ter sido curta, mas de forma alguma medíocre.
Muitas vezes precisamos revirar o passado para encontrar um sentido para o presente. “Isto porque no passado nada está irremediavelmente perdido, mas está tudo irrevogavelmente guardado.” (FRANKL, 1991, p.106)
3 A dor precisa ser sentida
“Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Pois aquele que quiser salvar sua vida, a perderá; mas o que perder sua vida por causa de mim e do Evangelho, a salvará. Com efeito, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar a sua vida?” [7]
Quando o Cristo pede que tomemos a nossa cruz fica evidente que ele não estava garantindo uma vida fácil a ninguém. O itinerário da vida cristã precisaria perpassar os muitos sofrimentos provenientes de nossas cruzes cotidianas, muitas vezes fruto de nossas fraquezas. As bem-aventuranças, parte do sermão da montanha, deixam o incômodo e paradoxal projeto de felicidade proposto por Cristo[8].
“A verdade é que o ser humano não vive apenas de bem-estar.” (FRANKL, 1991, p.121) E mesmo nos momentos de dificuldade, o norte que se segue não pode ser perdido. É preciso encontrar um para quê para o sofrimento. A Logoterapia aponta caminhos para se encontrar o sentido da vida: “criando um trabalho ou praticando um ato; experimentando algo ou encontrando alguém; pela atitude que tomamos em relação ao sofrimento inevitável.” (FRANKL, 1991, p.100)
O Sofrimento é também uma fonte de sentido para a vida. E o homem é livre para se posicionar diante de uma condição de dor em sua vida. A dor precisa ter um sentido. A dor precisa ser sentida.
É preciso deixar perfeitamente claro, no entanto, que o sofrimento não é de modo algum necessário para encontrar sentido. Insisto apenas que o sentido é possível mesmo a despeito do sofrimento – desde que, naturalmente, o sofrimento seja inevitável. Se ele fosse evitável, no entanto, a coisa significativa a fazer seria eliminar a sua causa, fosse ela psicológica, biológica ou política. Sofrer desnecessariamente é masoquista e não heroico. (FRANKL, 1991, p. 101)
Mas se a dor for inevitável, diante dela não se pode deixar abater. Isso se dá quando um ente querido morre. A dor e o sofrimento inerentes à partida são inevitáveis, mas eles não podem minar o sentido da vida daquele que fica. Existe ainda a perspectiva do sentido que teve a morte daquele que partiu, o sentido de sua vida. “Sofrimento de certo modo deixa de ser sofrimento no instante em que encontra um sentido, como o sentido de um sacrifício.” (FRANKL, 1991, p.101) Algumas missões só podem ser realizadas por aquela pessoa. E se sua missão foi cumprida, se os sentidos que a impulsionaram a conduziu às realizações de sua vida, como não afirmar que sua vida foi completa?
“Nisto a pessoa não pode ser substituída, nem pode sua vida ser repetida. Assim, a tarefa de cada um é tão singular como a sua oportunidade específica de levá-la a cabo.” (FRANKL, 1991, p.98) Estas palavras de Frankl inevitavelmente me arremetem ao Cristo. Seu sofrimento, sua dor e sua consequente morte não poderiam ter sido vividos por outra pessoa. E não há cristão que possa dizer que sua morte foi em vão. Seu sofrimento e sua morte foram carregados de profundo sentido.
4 Um sentido no sofrimento
É preciso ressignificar o sofrimento. Encontrar nele um sentido. Só assim ele se torna suportável. Quando a mãe de meu amigo faleceu, eu não sabia como dizer algo. Palavras se tornam insuficientes, mas eu não poderia ficar o tempo todo do lado deles em silêncio. O silêncio chega ao ponto de parecer gritar dentro da gente. E eles falavam do quanto estava doendo viver sem ela, que ela havia devotado toda a sua vida em favor deles. Que vê-los feliz foi sua missão.
Ocorreu-me então a lembrança do fato narrado por Viktor Frankl neste livro. A do médico que o procurou para dizer da terrível dor que sentia pela morte de sua esposa. Frankl ao ouvir respondeu: “Veja bem, doutor, ela foi poupada deste sofrimento e foi o senhor que a poupou dele; mas agora o senhor precisa pagar por isso sobrevivendo a ela e chorando a sua morte.” (FRANKL, 1991, p.101)
Não tirei nem acrescentei. Disse as mesmas palavras de Frankl. Torna-se sublime sofrer no lugar de quem se ama e de evitar que ela assim sofra. Não sei se amenizei, mas abri neles um parêntese para a reflexão do quanto seria difícil para ela ver algum deles partir. Eles a pouparam disso. Sofrer agora era consequência disto, sofrer para ela não sofrer.
Um momento trágico pode ser visto como uma fonte de sentido. O ser humano é capaz de dar nova perspectiva para uma situação desconfortável como esta, ele pode “transformar o sofrimento numa conquista e numa realização humana; retirar da culpa a oportunidade de mudar a si mesmo para melhor; fazer da transitoriedade da vida um incentivo para realizar ações responsáveis.” (FRANKL, 1991, p.119)
5 O amor não cessa
E o que fazer com as fotos? Com os objetos? Com as lembranças latentes em cada canto da casa que parece tanto com a pessoa que partiu? O que fazer com esse amor que agora é direcionado ao ente querido, e dessa relação na qual não existe resposta? O amor é o maior dos sentimentos. Acredito que por isso, em Cristo, ele se tornou o maior dos mandamentos, não uma exceção, mas a regra.[9] Um amor direcionado ao outro. O objeto de sentido deste amor é sempre exterior.
Frankl afirma que o sentido de nossa vida é sempre um objeto externo. Um trabalho, uma ação, um alguém… Imaginar qualquer destas atitudes sem amor é impossível. O sentido de nossas vidas está ligado, de certa forma, ao amor. Sem o amor nada seríamos, afirma Paulo.[10] Esse amor paulino que muitas vezes é traduzido como caridade. Um amor que se direciona sempre a uma realidade externa, sempre ao outro, se doando nele.
Nas palavras de Frankl o “amor é a única maneira de captar outro ser humano no íntimo da sua personalidade. Ninguém consegue ter consciência plena da essência última de outro ser humano sem amá-lo.” (FRANKL, 1991, p.100) E quando se conhece alguém e se ama é impossível esquecê-la.
Os porta-retratos, os objetos e as lembranças não podem ser esquecidos ou ignorados. Isso seria negar também o amor que aquela pessoa sentiu; o bem que ela fez; a pessoa que ela foi. A dor precisa ser sentida e a pessoa não pode ser esquecida.
Para mim este assunto é o que foi tratado com maior profundidade por Frankl. Foi impossível não me emocionar com as palavras que ele usa para dizer o que considerei uma declaração de amor à sua esposa. Na obra ele diz que a viu e conversou com ela enquanto estava no campo de concentração, tinha consciência que isso poderia ser uma ilusão. Ele nem mesmo sabia se ela ainda estava viva…
Naquele momento fico sabendo que o amor pouco tem a ver com a existência física de uma pessoa. Ele está ligado a tal ponto à essência espiritual da pessoa amada, a seu “ser assim” (nas palavras dos filósofos) que a sua “presença” e seu “estar aqui comigo” podem ser reais sem sua existência física em si e independentemente de seu estar com vida. Eu não sabia, nem poderia ou precisaria saber, se a pessoa amada estava viva. (FRANKL, 1991, p.)
O amor é capaz de suprir essa barreira da existência física e a força da morte não se torna superior à força do amor. O amor não cessa. A dor é ressignificada. O sofrimento ensina. A vida toma um sentido.
As circunstâncias externas não conseguiam mais interferir no meu amor, na minha lembrança e na contemplação amorosa da imagem espiritual da pessoa amada. Se naquela ocasião tivesse sabido: minha esposa está morta – acho que este conhecimento não teria perturbado meu enlevo interior naquela contemplação amorosa. O diálogo intelectual teria sido intenso e gratificante em igual escala. Naquele momento me apercebo da verdade: “põe-me como selo sobre o teu coração… porque o amor é forte como a morte.” (Cântico dos Cânticos 8.6). (FRANKL, 1991, p.)
Frankl mostra a superioridade do amor. O amor é também uma forma de encontrar o sentido. Amar alguém verdadeiramente. Um sentido que não pode ser rompido nem mesmo com a morte. E, muitas vezes, é na morte que tomamos consciência do quanto amamos e do quanto fomos amados.
Considerações finais
A teoria logoterápica é incrivelmente aplicável às nossas vidas em diversos aspectos. É quase inegável dizer que o que procuramos por toda a vida é um sentido. Um sentido para tudo. Para as alegrias, para as tristezas, para os trabalhos… um sentido para a vida como um todo. Somos movidos por essa energia, por essa noodinâmica.
A obra de Frankl, assim como os preceitos da logoterapia, proporcionou em mim algo como uma significativa mudança no que diz respeito ao sofrimento e a dor causados pela morte do outro. Confesso que já tinha me desiludido com os teóricos que falam da morte. E por mais que a perspectiva cristã da morte, e de seu consequente sofrimento para os que ficam, seja sim confortadora, resta aos que ficam um sentimento de vazio, um gosto amargo da ausência.
Frágeis. Sofremos e muitas vezes não conseguimos compreender o sofrimento. É no mínimo louvável sofrer e não se queixar continuamente, mas é incrivelmente heroico sofrer pelo outro, e fazer do outro o objeto de seu sentido de sofrer. A dor é suportável quando se sofre por quem se ama. O sofrimento é superável quando se encontra nele um sentido.
A saudade permanece. Tenho certeza que por muito tempo os amigos e familiares desta grande pessoa que perdemos irão sentir sua falta. O tempo irá ensinando a lidar com a ausência, acredito. Mas o sentido de nossas vidas precisa ser encontrado, mesmo nesta situação. É confortante lembrar sua missão cumprida na terra. E mais confortante ainda é imaginá-la na glória dos céus.
Referências Bibliográficas
BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2013.
DERRIDA, Jacques. Adeus a Emmanuel Lévinas. Tradução Fábio Landa. São Paulo: Perspectiva, 2008.
FRANKL, Viktor E. Em busca de sentido. Um psicólogo no campo de concentração. ed. 2. Tradução Walter O. Schlupp e Carlos C. Aveline. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes, 1991.
MONTAIGNE, Michel de. Ensaios I. Tradução Sérgio Milliet. 1 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1972. (Os Pensadores)
* Bacharelando em Filosofia pela Faculdade Dom Luciano Mendes.
[1] Cf. DERRIDA, Jacques. Adeus a Emmanuel Lévinas. Tradução Fábio Landa. São Paulo: Perspectiva, 2008.
[2] Cf. MONTAIGNE, Michel de. Ensaios I. Tradução Sérgio Milliet. 1 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1972. (Os Pensadores)
[3] O uso do pronome “eu” em seu texto, assim como a ênfase que ele dá em estar preparado para a morte, parece mostrar que ele quer mais convencer a si mesmo desta ideia do que a qualquer outra pessoa.
[4] Cf. Jo 14, 6.
[5] Cf. Sb 5, 15.
[6] Cf. Jo 11,35.
[7] Cf. Mc 8, 34-36.
[8] Cf. Mt 5, 3-10.
[9] Cf. Mt 22, 34-40.
[10] Cf. 1 Cor 13.